sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Operation Market Garden

Novembro passagem marcada para Amsterdam, da onde pretendo chegar a Arnheim, a ponte longe demais na qual os britanicos da 1ª divisao aerotransportada (SAS), lutaram mais do que poderia se imaginar como possivel, mas não teve como atravessar o Reno e acabar com a guerra, before Christimas !

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Berlin, cenas do pós-guerra.


Capital Federal desde seus tempos imperiais, Berlim sofreu as mais duras consequências da WWII, e por isso tem um ar diferente, que não consigo traduzir, só conferindo mesmo.

A cidade encanta qualquer tipo de viajante, aflora tradição e história, sendo hoje uma das cidades com a melhor qualidade de vida do mundo.
Dispondo da melhor infra-estrutura de transportes que eu já ví em uma cidade grande, as atrações podem ser alcançadas na pernada, mas como a cidade foi totalmente reconstruída, os sites preservados são escassos, e até mesmo o muro vc tem que procurar.

Berlim difere, por ter sido em um passado nem tão distante assim, o retrato do pós-guerra, sendo este o tema, o Zeitgeist como eles dizem, da nossa visita.

Fiquei hospedado em um hostel, as margens de um afluente do Rio Spree, que corta Berlim, e que foi palco de cenas antológicas da época do muro, travessias insanas e muitas mortes.

Cai pra dentro da trilha no caminho que sai da ponte Fennbrücke, e pelas margens com uma boa caminhada vc vai encontrar vestigios reais, do que sobrou dos muros e algumas das casamatas do lado oriental, e vai ver que nem o cemitério da IWW, foi poupado.

O Cemitério que fica na rua Scharnhorststraß, concentra boa parte destas peças que compunham o muro, e vc poderá ver que na verdade eram dois muros de concreto, com mais de 3m de altura, e várias linhas de arame farpado, antes do rio.

Esta é a única dica que eu posso te dar realmente diferente de Berlim, desci pelas margens deste rio que sai no rio Spree, atravessando pelas inúmeras Brückes (pontes) que cruzam o rio, caminhando pelas laterais, muitas vezes pela terra, sendo que na época (2004), estavam sendo construídas ciclovias.

Visite o museu a céu aberto, Topografie des Terrors localizado aonde ficava o escritório central da Gestapo, Niederkirchnerstrasse 8, (procure um pedaço do muro), funciona no que eram os porões mais exatamente, e conta a trajetória do partido NSAP, e principalmente a repressão contra o próprio povo alemão e a perseguição dos judeus.
Em sua parada obrigatória no Reichstag, faça o tour da cúpula de vidro, com a história do prédio, e aproveite para matar um Bratwurst (dogue deles) com cerveja no Parque dos pelados (Tiergarten), neste parque encontra-se o "monumento ao soldado russo", pode acreditar tem dois T34, e umas peças de artilharia e tudo mais, bem legal, fica do lado que era oriental, e foi preservado na união.
De lá vc pode ir seguindo as marcações no piso que sinalizam o traçado do muro (foto abaixo), partindo da própria Potsdamer Platz, qualquer livreto de turismo vai indicar todas as questões ligadas ao muro, e muitas histórias de túneis e espionagem, prédios construidos para enganar o ocidente etc ...


Outro local interessante é o Checkpoint Charlie, Friedrichstraße 43-45, (foto abaixo) antigo posto de checagem, chapado de museus no entorno, muitos deles só com bugigangas, cuidado, e pra quem curte, uma loja enorme a duas quadras, que vende artigos militares originais.




A igreja Kaiser-Wilhelm-Gedächtniskirche, é um marco da cidade e um dos simbolos do desejo de Berlim se reconstruir, localizada perto do Europa Center, na Breitscheidplatz, coração da Berlim Ocidental.


A ultima dica é para se orientar em Berlim, basta entender que a espinha dorsal da cidade vai da Potsdamer Platz (Reichstag) a AlexanderPlatz (Fernesehturm) e a via que liga as praças é a Unter den Linden.

Bom, o resto vc encontra em guias de mochileiros "normais" na internet !

Renato.

domingo, 4 de outubro de 2009

Monumento Votivo de Pistóia - vale a visita !


Ao contrário do que alguns mal informados dizem, nossa participação na IIWW nos custou muitas vidas, além dos marinheiros mortos nos naufragios que nos levaram a guerra, morreram por volta de 2000 brasileiros no conflito, para o qual deslocamos mais de 20 mil homens e mulheres, dentre exército, marinha e aeronáutica, bem como regimentos inteiros de médicos e engenheiros.

Em maio de 1945 foram contabilizados 443 corpos sepultados no então Cemitério Brasileiro de Pistoia, um verdadeiro monumento a nossas tropas da FEB.

Em 1960 ocorreu a exumação de todos os corpos, para enterro definitivo em solo brasileiro, no Monumento Nacional dos Mortos da II Guerra no então aterro da Glória, hoje aterro do flamengo,

Após a exumação foi construido no local o Monumento Votivo Brasileiro, mantido e sob guarda de um ex-combatente.

Este site histórico, localiza-se no Bairro de São Roque, 5km ao leste do centro de Pistóia, as margens da rodovia A11 que liga a Montale, no coração da Toscana, e vale a visita se estiver de mochilão pela região.

Senta a Pua !