Operation Market Garden.
Primeira derrota dos aliados depois do Dia D.
Saimos de Amsterdam no trem das 7:04h da manhã, destino a Arheim, são menos de 30 minutos, e o bilhete pode ser comprado direto pra Eidhoven, e vc pode ir parando no caminho, eu optei por parar em Arnheim obviamente, Nijmegen e terminar o dia em Eidhoven.
Arnheim é uma cidade mediana para os padrões holandeses, não é a mais bonita da região, mas foi palco de uma batalhas incrível, certamente uma das mais célebres batalhas da segunda guerra, a primeira derrota aliada, e a última vitória significativa da alemanhã.
O desembarque aereotransportado foi disparado durante o dia, com sucesso inicialmente, mediante a captura das pontes que ligavam Antuérpia, Eidhoven e Nijmegen, no caminho, do que parecia ser a ponta de lança, que iria seivar o exército Alemão, pela margem ocidental do reno, subindo até o mar do norte, permitindo total acesso ao vale industrializado do reno, ou seja coração da máquina de guerra de Hitler.
A história contada na maioria dos livros, menciona que os alemães foram pegos de surpresa, contudo, considerando que os defensores da Holanda eram soldados experientes, alguns historiadores, entendem que na verdade os Alemães estavam desfalcados de material, o controle dos céus havia sido perdido no front do ocidente há tempos, permitindo um desembarque nessas proporções.
Fundamenta-se tal afirmação quando se imagina a situação globalmente, por força do esforço terrestre no norte da África e principalmente pela pressão insuportável do fronte do leste, em setembro de 1944, os Russos marchavam a largos passos para Berlin.
Estrategicamente, esta batalha demonstrou os limites de uma ponta de lança aerotransportada, a qual, sem uma rápida intervensão da infantaria, cavalaria e da artilharia regular, mostra-se altamente perigosa, assim observamos a utilização de estratégia totalmente diferente de utilização das forças aerotransportadas nas guerras que se seguiram.
Outro ponto interessante é que com a Operação Mkt Garden, consolida-se o que o mundo passa a conhecer como special forces, uma vez que nesta batalha para os aliados, o conceito passou de relativo a absoluto, a importância da especialização das tropas passa a ser característica dos exércitos.
Justiça seja feita, foram os alemães, ao criarem o conceito de Blitzkrieg, que criaram as primeiras cédulas realmente diferenciadas de tropas de elite, conceito esse que, como todos os outros conceitos militares herdados dos Kaisers, foi deturpado pelos nazistas com a criação das SS.
A primeira missão de operações aerotransportadas, realizada nos padrões modernos do termo, foi revelada ao mundo dentro do plano emergencial do Gen von Manstein, usado as pressas, por causa do acidente que revelou aos aliados o ridiculo plano amarelo de invasão dos paises baixos, uma cópia do plano da I guerra.
Servindo-se das moderníssimas técnicas de Blitzkrieg, desenvolvidas por Guderian e aprimoradas durante as últimas décadas, Von Mastein desenfreou o ataque, e simultaneamente, 4.500 pára-quedistas e 20.000 soldados aerotransportados desciam na Bélgica e na Holanda, para tomar alvos dentre estações e pontes de forma intacta, viabilizando a logística por onde penetrariam as forças do Exército até o oeste.
Neste desembarque, míseros 78 soldados sapadores, treinados especialmente para aquela batalha, comandados pelo Ltn Witzig, aterrissaram em planadores (qqre semelhança ??), junto à cúpula principal do poderoso forte Eben Emael, construção invencível para os padrões da I Guerra, ponto chave das defesas da fronteira belga.
Com a tomada da parte superior e dos principais acessos, ficaram isolados 1.200 soldados belgas, dentro do próprio forte. Reforçado com novos desembarques, Witzig manteve o controle dos belgas até a chegada, ao meio-dia, dos panzers do 6° Exército de von Reichenau, na minha opinião, este foi o primeiro ataque elaborado por forças especiais, no contexto moderno da expressão.
O desembarque aereotransportado foi disparado durante o dia, com sucesso inicialmente, mediante a captura das pontes que ligavam Antuérpia, Eidhoven e Nijmegen, no caminho, do que parecia ser a ponta de lança, que iria seivar o exército Alemão, pela margem ocidental do reno, subindo até o mar do norte, permitindo total acesso ao vale industrializado do reno, ou seja coração da máquina de guerra de Hitler.
A história contada na maioria dos livros, menciona que os alemães foram pegos de surpresa, contudo, considerando que os defensores da Holanda eram soldados experientes, alguns historiadores, entendem que na verdade os Alemães estavam desfalcados de material, o controle dos céus havia sido perdido no front do ocidente há tempos, permitindo um desembarque nessas proporções.
Fundamenta-se tal afirmação quando se imagina a situação globalmente, por força do esforço terrestre no norte da África e principalmente pela pressão insuportável do fronte do leste, em setembro de 1944, os Russos marchavam a largos passos para Berlin.
Estrategicamente, esta batalha demonstrou os limites de uma ponta de lança aerotransportada, a qual, sem uma rápida intervensão da infantaria, cavalaria e da artilharia regular, mostra-se altamente perigosa, assim observamos a utilização de estratégia totalmente diferente de utilização das forças aerotransportadas nas guerras que se seguiram.
Outro ponto interessante é que com a Operação Mkt Garden, consolida-se o que o mundo passa a conhecer como special forces, uma vez que nesta batalha para os aliados, o conceito passou de relativo a absoluto, a importância da especialização das tropas passa a ser característica dos exércitos.
Justiça seja feita, foram os alemães, ao criarem o conceito de Blitzkrieg, que criaram as primeiras cédulas realmente diferenciadas de tropas de elite, conceito esse que, como todos os outros conceitos militares herdados dos Kaisers, foi deturpado pelos nazistas com a criação das SS.
A primeira missão de operações aerotransportadas, realizada nos padrões modernos do termo, foi revelada ao mundo dentro do plano emergencial do Gen von Manstein, usado as pressas, por causa do acidente que revelou aos aliados o ridiculo plano amarelo de invasão dos paises baixos, uma cópia do plano da I guerra.
Servindo-se das moderníssimas técnicas de Blitzkrieg, desenvolvidas por Guderian e aprimoradas durante as últimas décadas, Von Mastein desenfreou o ataque, e simultaneamente, 4.500 pára-quedistas e 20.000 soldados aerotransportados desciam na Bélgica e na Holanda, para tomar alvos dentre estações e pontes de forma intacta, viabilizando a logística por onde penetrariam as forças do Exército até o oeste.
Neste desembarque, míseros 78 soldados sapadores, treinados especialmente para aquela batalha, comandados pelo Ltn Witzig, aterrissaram em planadores (qqre semelhança ??), junto à cúpula principal do poderoso forte Eben Emael, construção invencível para os padrões da I Guerra, ponto chave das defesas da fronteira belga.
Com a tomada da parte superior e dos principais acessos, ficaram isolados 1.200 soldados belgas, dentro do próprio forte. Reforçado com novos desembarques, Witzig manteve o controle dos belgas até a chegada, ao meio-dia, dos panzers do 6° Exército de von Reichenau, na minha opinião, este foi o primeiro ataque elaborado por forças especiais, no contexto moderno da expressão.
Voltando a baladinha, ao chegar em Arnheim, o centro de informação turística fica do outro lado da avenida que passa atraz da estação central, e la vc encontrará toda a informacao necessaria para fazer um tour, que deve começar em Osterbeck, procure pela praça do paraquedista (Airborne Memorial) fica de fronte para o Hotel Hartenstein que abrigou o Quartel General Inglês, durante a batalha,e hoje é sede do museu Airborne.
Do centro para a praça do paraquedista em Oosterbeck, vc deve pegar um busão, aproveite e se informe no centro de informação turistica.
Aproveito a deixa para dar uma dica, nunca deixe de entrar num centro de informação de turismo, pode parecer babaquisse, mas no minimo vc sai de la com um mapa por 20 centavos, e uma explicação razoável de como se locomover na cidade, muitos vendem os bilhetes de transporte, e o inglês, e muitas vezes o espanhol dos atendentes, é muito bom.
Depois de visitar o museu, para voltar caminhando até a ponte, basta seguir as placas informativas das fotos ao lado, que mostram a freedom trail, liberation route, e com o "guia gratuito do centro de turismo", vc consegue caminhar até a ponte metálica, celebrizada no filme "uma ponte longe demais", refazendo a batalha e os principais combates travados pelo Tenente John Frost.
O caminho é marcado e vc poderá ver toda a cena, pois a cidade não cresceu tanto ao ponto de vc nao conseguir visualizar o que aconteceu.
Esta foto da esquerda, mostra o visual da ponte que os ingleses tinham, pela via lateral que corre paralela ao rio reno, e que foi conquistada casa a casa, sendo que a cidade não foi evacuada, o combate foi travado contando com toda a problemática sofrida pela população civil.
Ao chegar na ponte vc encontrará uma praça em homenagem aos paraquedistas, em especial a John Frost,
Como podemos ver nas fotos ao lado e abaixo é uma praça simples, ao lado da mesma encontra-se um pequeno mas muito interessante museu, vc será muito bem atendido por um holandes que fala ingles perfeito, e podera assistir a um audiovisual que reconstitui a batalha, staff atencioso, bem legal, e de graça, museu mais intertativo e que indica todos os demais museus da região.
Se vc não estiver em Amsterdam, outra opção é ir pelo começo do desembarque, desde Eidhoven, e voltar usando o mesmo intercity, que vai de amsterdam, depois pegar outro trem rapido direto para sua cidade de origem, podemos sair da Bélgica, Luxemburgo, Düsseldorf, Köln, Oberhausen, Rotterdam etc ...
Os desembarques ocorreram na regiao que antecede a cidadade de Arheim, nos campos que cobrem a regiao utilizando os famosos paraglaiders, cuja foto de um modelo segue ao lado, tendo sido recebidos desde o inicio sob fogo pesado, seguido de um contra ataque feroz, bem coordenado, liderado pelo mais fino trato das reservas SS e panzer, os ingleses foram encurralados em Osterbeck, suburbio de Arheim, com tropas espalhadas em relativa extensao da regiao.
A ponte nunca foi capturada, e foi implodida meses apos o combate, a Holanda permaneceria mais oito meses sob tutela nazista.
Na foto ao lado, na praça mencionada que fica ao lado da ponte, (minima para o tamanho do evento), um canhao que foi transportado pelas primeiras tropas, e uma bomba, encontrada na decada de 60, mostrando o ponto que os ingleses chegaram.
De Arheim vc pode pegar um busao do lado da ponte, para a proxima ponte que foi Nijmegen, nossa segunda etapa, essa foi tomada pelos americanos, e fica mais ao sul.