Inicialmente gostaria de deixar claro que a visita a Dachau deve ser vista com respeito, motivada com estrito interesse histórico, e extrema repugna a quem com isso corroborou, e sem nenhuma outra conotação.
Esta visita deve ser inserida dentro do seu roteiro normal de Munique, Capital da Bavaria, e uma das cidades mais interessantes e culturalmente facinantes que já conhecí, com uma história muito maior e do que aconteceu naqueles anos de excessão na historia da Alemanha.
Munique é mais relacionada a fase de formação e assenção do nazismo ao poder.
Hofbrauhäus |
Königsplatz |
Na Odeonsplatz, uma bandeira do partido foi asteada, sugerindo que todos os transeuntes saldassem a bandeira à moda nazista, como aparecem nos filmes da década de 30, o fato curioso é que existe uma vielinha atrás da praça, que era usada como rota de fuga da saudação e discretamente tbem indicava a posição politica da pessoa, no melhor estilo discreto do Alemão, o caminho foi sinalizado com paralelepipedos dourados, como memória.
O prédio sede da Gestapo está na esquina da Brienner Strasse com a Turken Strasse, e não tive vontade de fotografar o prédio, não sei como não demoliram todos estes prédios após a guerra.
De Munique vc vai ao campo de Dachau de SBahn, facilmente, é uma cidade ao lado de Munique.
Sai de Munique de metrô linha S2 até Dachau, agarrei o busão 726 que sai da estação e dá na entrada do campo.
Sai de Munique de metrô linha S2 até Dachau, agarrei o busão 726 que sai da estação e dá na entrada do campo.
A grande mentira do século XX ! |
A escultura 'Inferno', do artista Fritz Kölle, vencedora como melhor representante do sofrimento dos internos de Dachau. |
Pegue o guia audiovisual, o museu é gigante, é muita informação.
Vc sente o desconforto emocional desde o momento que vê, de frente, a entrada do campo, e o que sobrou da estação de trem, por onde desembarcavam os presos, esta tudo muito bem preservado, com os crematórios, salas de banho e algumas barracas reconstruidas, mostrando as diferentes fases do campo, é revoltante.
Originalmente um campo politico, passou a campo de trabalho forçado e experiências médicas, foi libertado pelos aliados, Eisenhower pessoalmente determinou que tudo fosse documentado, pois já imaginava que no futuro iriamos precisar lembrar alguns idiotas disso tudo, bem como determinou que a população local trabalhasse na remoção dos corpos.
Esta grade era eletrocutada, e o trabalho de arte que simboliza o campo retrata as pessoas, inumeras, que desesperadas se jogavam contra o fosso e a grade em suicidio desesperado, conforme tema da escultura 'Inferno', do artista Fritz Kölle, já mencionada.
Passando as linhas de barracas e os memoriais religiosos, existe um crematório pequeno antigo, e um maior mais novo, (foto) já antecedido com as salas de banho.
O bosque lateral, ao mesmo tempo, lindo e sombrio, preserva inclusive as árvores que serviam para enforcamentos, e execuções.